Vamos falar de um país qualquer onde, talvez, um estádio de futebol representasse o simbolo maior desta nação tão envolvida com este esporte, mas pensando bem, eles não vivem em uma fase propicia baseando-se nos últimos resultados.
Tanto a politica que envolve este esporte quanto a praticada em seu planalto.
Este país será melhor representado com esta arena ilustrada e para quem não sabe, era onde os gladiadores se digladiavam até a morte.
Bom seria se assim fosse, mas a realidade politica daquele país fazia com que as lutas travadas dentro da arena não acontecessem até a morte dos gladiadores, mas para benefícios particulares independentes das vitimas que faziam fora dela.
No palco principal desta arena podemos dizer que de um lado os gladiadores de esquerda, representados pela cor vermelha e seus súditos e do outro, gladiadores da direita representados pela cor azul e seus súditos.
Nas cadeiras, onde podemos chamar de arquibancadas, vemos uma parte da população daquele país, os "politizados", aqueles que defendem suas bandeiras com fervor e só conseguem ver qualidades nas suas cores de coração, quando percebem algumas falhas pensam logo nos erros "maiores" do governo passado para justificar suas escolhas. São aqueles que se acham espertos o suficiente e não se julgam manipulados, mas não percebem as "cordinhas" amarradas em seus braços e pernas os transformando em marionetes.
Nas cadeiras cativas estão aqueles que correm por fora, que organizam tudo e agem como empresas de eventos, podemos chama-los de assessores.
Nos camarotes estão os que realmente comandam o espetáculos (país), os empresários, os que financiam e esperam o resultado da disputa para saber quem sobreviveu e quem sucumbiu (mas que continuam vivos). São o que não aparecem, aqueles que "não sabemos" quem são.
Para os que continuam lendo este texto, podem se perguntar, mas onde está representado a outra parte da população?
Diria que é uma boa pergunta e vou responde-la. A outra parte do povo deste pais qualquer, está fora desta arena, são aqueles que assistem o "espetáculo" calados em seus lares e só conseguem saber aquilo que é transmitido através dos meios de comunicações, claro, depois das devidas edições.
Me faz lembrar da história infantil sobre a rã que não sabia que estava sendo cozida. Ela foi jogada em uma panela de água fria e nada percebeu, enquanto o cozinheiro ia aquecendo aos poucos, quando ela se deu conta, já era tarde demais e assim foi cozida. "Qualquer semelhança é mera coincidência", já diziam.
O que distrai tanto assim uma nação inteira para que não perceba que está sendo cozida?
A resposta posso dizer que, entre outras coisas, está na qualidade da educação em que o povo está sujeito, ou melhor, na falta dela.
Situação que vem se arrastando a tanto tempo que criou uma geração de pessoas que não sabem mais reivindicar, que não conhecem seus direitos e portanto preferem assistir calados de suas poltronas todas as mentiras que afagam seus egos.
Criticar é fácil, sei bem disto, então vamos falar de soluções. Assim como esta mentalidade foi incutida ao longo prazo, assim também acontecerá com a solução para este quadro.
Temos uma ferramente poderosa que é a internet, só precisamos aprender a usa-la e não nos deixarmos manipular por manchetes, lendo as matérias com cuidado sem acreditar totalmente.
Investigar as pessoas em que vão votar, conhecer o seu passado não apenas nas campanhas politicas dias antes das eleições, mas muito antes disto, até conseguir entender o porque se candidataram.
Nenhuma empresa contrata um candidato na primeira entrevista, assim também deveriam ser os eleitores em relação aos seus eleitos.
Depois de investigar e votar nos que melhores se enquadram para um bem comum, sim, porque não podemos escolher aqueles que dizem apenas que farão melhorias em seus bairros. Depois disto, cobrar suas atitudes acompanhando seus trabalhos de perto.
Pessoas politizadas não são aquelas que sabem ler gráficos e ter argumentos para debater, isto também, mas, principalmente, aqueles que conseguem pensar sem torcida, sem se deixar levar emocionalmente por um político com história de vida triste e que, depois de eleito, nos colocam como reféns de seus desmandos. Muitas pessoas depois disto ainda não conseguem enxergar. Cuidado para que não estejam sendo vítimas da "Síndrome de Estocolmo".