Para quem não me conhece, moro em Lisboa, Portugal. Cidade linda e histórica, com seus castelos e
ruas estreitas, um verdadeiro poema estrutural.
Hoje não estou escrevendo para falar de Portugal ou de Lisboa, mas para
justificar o porque só agora fiquei sabendo que os professores estão em greve
no Brasil.
A classe educadora é uma das mais importantes em um país civilizado,
é a base, a estrutura de formação no desenvolvimento de mentes capazes. Podemos
dizer que os professores sãos os engenheiros que constroem o futuro.
É inadmissível aceitar que uma pais não valorize estes
profissionais, que, aliás, muitos deles deixam em suas aulas muito além do profissionalismo,
deixam seus corações.
Um profissional que tem a incumbência de ensinar, de transmitir o
que sabe para outras mentes que estão ali sedentas de conhecimento, que irão
usar este aprendizado para suas vidas, não podem ter preocupações outras que não seja se aperfeiçoar. Mas no Brasil, como dizem os antigos, a pessoa tem que “assoviar e chupar cana”.
Sem tempo para se aperfeiçoarem e condições financeiras, porque os ganhos mensais de um professor no Brasil beira ao ridículo,
desdobram-se dando aulas de manha, tarde e noite, alguns de segunda a sábado, sua
capacidade é exigira aos extremos e mesmo assim falta salário no final do mês.
Entre as necessidades básicas de uma nação, duas são
fundamentais, saúde e educação, mas sem a educação como vamos ter profissionais
da saúde de qualidade?
Um povo sem educação é um povo que vive como cordeiros, que
não buscam seus direitos por não conhecer, que não entende o poder do voto e
que se deixa manipular.
Tudo gira em torno da educação, um país que não entende isto é fadado ao fracasso, a viver de bunda, carnaval e futebol.
Doutorado em Engenharia Civil, Engenharia de Segurança do Trabalho, Arquitetura e Engenharia Mecânica.
Tudo isto graças aos meus amigos professores.
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